30 de maio de 2016

True friend or sister?




Custa tanto estar longe de ti… Daqui a alguns dias fazes anos e é a primeira vez, desde à milénios que não vou poder celebra-los contigo.




Estou aqui a chorar como uma parva, quando o que eu devia estar era feliz por saber que ainda és minha amiga, por saber que a nossa amizade tem sobrevivido e continua forte. Choro porque tenho saudades tuas, tantas, mas tantas… tu nem imaginas… É que tu és das poucas amigas verdadeiras que me resta, e tenho perdido tantas, que ás vezes ponho-me a pensar que talvez não existam amizades eternas, mas depois lembro-me de ti, lembro-me que tu também já perdeste amigas, que tu já sofreste, que tu já passaste pelo mesmo que eu e por isso queres tanto como eu que a nossa amizade dure.

(Vá falando a verdade... choro porque sou uma chorona! Tu sabes! Aliás acho que já toda a gente sabe, quer sejam familiares, amigos, vizinhos, conhecidos ou desconhecidos... pois True Story!)

Nós já estudamos em turmas diferentes, escolas diferentes e continuamos amigas, agora estamos em países diferentes e mesmo assim continuamos a falar e a contar tanta coisa uma a outra…

Contigo parece que as coisas vão ser diferentes, sabes? Parece que vamos continuar a ser amigas quando: conhecermos o homem das nossas vidas, quando casarmos, quando tivermos filhos, quando… o tempo passar e as tempestades chegarem… E, um dia, quando formos velhinhas vamos gozar do ar livre com as bengalas na mão, ou quem sabe o andarilho! (Ok isto foi infantil... mas pronto fica entre nós!)

Tu fazes-me sonhar com uma amizade eterna, e isso será para sempre o meu maior objetivo! Eu acredito que seja possível! E sei, que se não for contigo… não será com mais ninguém, afinal tu és a minha irmã, certo?


E por mais vezes que eu te agradeça, nunca será suficiente! Só espero estar a ser tão boa amiga para ti, como tu tens sido para mim, quer estejas aqui, ou ai, ou em qualquer outro lugar do mundo! 

Agora, vamos lá pôr os pés no chão e parar com os lamechismos!
Tu és uma guerreira! A nossa amizade é forte. Por isso mesmo o que eu mais quero é que lutes pelo que tu queres, aprendas o máximo que conseguires, divirtas-te tudo o que puderes e, daqui a uns tempos vais ver que já estás é com saudades disso aí, porque entretanto voltas!


Eu vou estar à tua espera!
Adoro-te!
Até já sister!


(Este texto foi escrito à algum tempo, mas continua a ter muito significado para mim. Felizmente agora já estas aqui, bem pertinho de mim, e... continuamos as melhores amigas e claro: as mais gatas!)

Parece-me que o texto está fraquinho, vou tentar ver se tenho mais tempo para escrever uma coisinha melhor, tenho tanto sobre que escrever...
com calma chegaremos lá!

28 de maio de 2016

O mundo é feito de pequenos gestos, este foi o meu!

FINALMENTE cresceu!!!!



Depois de duas décadas neste mundo, achei que era importante fazer alguma coisa menos egoísta do que de todas as vezes que olhei apenas para o meu umbigo, por isso aqui estão 20 cm de cabelo para dar a quem realmente precisa.

20 cm de amor ao outro,
20 cm de uma coisa que eu adoro,
20 cm de cabelo que estava difícil de crescer!
20 cm, 20 anos!

Infelizmente a minha ação não dá para fazer uma peruca completa, infelizmente a pessoa que realmente precisa vai ter de pagar, mas felizmente gosto de acreditar que há pessoas tão loucas neste mundo que são capacidade de atos tão generosos como o meu! Eu fiz o que pude, agora já não me cabe a mim continuar o trabalho, vou enviar o cabelo para a organização do Reino Unido “Little Princess Trust” onde vão acabar o que eu comecei.

Poucos percebem porque faço isto, poucos entendem a minha loucura em querer ajudar os outros, pensam que é demais, que penso que consigo salvar o mundo, que é uma fase e vai acabar em breve. Mas não, estão tão enganados, isto é quem eu realmente sou, a parte de mim que mais me orgulho e mais quero preservar, este é o meu objetivo de vida: Querer deixar o mundo um pouco melhor do que o que o encontrei. Sim, quero ajudar os outros, sim deixaria de comer para dar a quem mais precisa, sim faria tudo isso e mais que uma vez, sem arrependimentos, sem lamentos, ou objeções, porque tudo o que eu mais quero é ver-vos felizes, a vocês que amo, a vocês que não me compreendem, a vocês que não conheço, a todos vocês, e mais alguns.

Sabem, parece absurdo, mas eu sempre pensei nisto: se eu soubesse que a fome no mundo acabava se eu morresse então eu daria a minha vida, para salvar a de todos vocês, por mais louco e insano que fosse. Este é o meu objetivo de vida, o que me faz acordar todos os dias de manhã, o que me faz estudar, alimentar, viver! Quero um mundo melhor, uma humanidade mais feliz, será assim tão louco pensar desta forma? Sim, provavelmente sim, mas é, só, tudo o que eu mais quero! E só lamento não haver mais pessoas tão loucas como eu! E sim, espero continuar com toda esta minha loucura!

O desafio fica lançado!

Sejam loucos!
Sejam insanos!
Mas não se esqueçam, o mundo é feito deles mesmos!

Loucos, insanos que dão a vida pelos outros, desde o bombeiro ao policia, sem esquecer o médico e a assistente social!
Todos têm algo em comum, descubram o que é!
(e depois talvez queiram ser mais como eles... quem sabe?!)





“Não, não sou o único a olhar o céu
Não sou o único a olhar o céu
E quando as nuvens se abrirem, o céu azul ficará”
Música: “Não sou o único” de Xutos e Pontapés


27 de maio de 2016

Amizade que... acabou?


Ao que parece hoje tentaste ligar para uma de nós… dizem que deixaste tocar muito tempo, pelo que não deve ter sido engano… Porque não foi para mim? Eu teria atendido, ou ligado, ou enviado uma mensagem de volta. Porquê? Sabes as saudades que sinto tuas? As lágrimas que engulo de cada vez que vejo o teu irmão, que vejo uma campanha de sensibilização ao não abandono de gatos, que oiço as músicas do teu cantor preferido (que não são assim tão poucas quanto isso, ou não fosse ele também um dos meus cantores de eleição), que vejo o nome da tua escritora preferida (escrito nos livros, na televisão, na biblioteca, no computador), que simplesmente… me lembro de ti?

Sinto tanto a tua falta… Deparo-me com cada problema na minha vida e, só consigo pensar em como seria se te tivesse a meu lado! Eu sei que não irias decidir por mim, mas podias amparar-me como costumavas fazer. Lembras-te quando nasceu o ******? Os meus medos e temores? Tu ajudaste-me a afasta-los e fizeste-me rir assim como, de resto, sempre fizeste. Só agora é que não…

Sabes o que eu dava para poder ouvir a tua voz ou poder abraçar-te? Às vezes tento saber mais de ti pela tua irmã, mas o que é isso? Nem sei se é verdadeiro, nem é sequer significativo o suficiente, nada perante a minha permanente insatisfação! 
Penso e repenso: o que é que eu fiz para não ter merecido nada da tua parte? Nenhuma visita, nenhum telefonema, nem mesmo uma mensagem… A última mensagem que trocamos foi de Natal ou talvez de aniversário, não sei bem… mas quer tenha sido num caso como no outro já foi há mais de 5 meses.


Sabes, às vezes, tenho vontade de ler livros da tua escritora preferida, ouvir aquela música que era nossa, ir ao teu face, tudo sabes porquê? Para me sentir mais perto de ti, para sentir que ainda estas aqui, que nunca foste embora. Eu fazia tudo para que essa sensação fosse verdadeira…
Será que tu também contas os meses desde que já não falamos?
Será que tu também te lembras todos os meses do dia dos meus anos? É que eu lembro, e de cada vez que percebo que é o teu dia assalta-me uma angústia e tristeza… (que são incapazes de pôr em palavras – pelo menos por mim)
Será que tu também sentes a minha falta?
Será que as tuas amigas são melhores do que eu? É isso? (Então invejo-as por te terem.)
Sabes, há umas bolachas novas que eu ADORO! Tu também irias gostar. (Ou então talvez eu já não conheça os teus gostos.)


Ainda pensas em mim como tua amiga? Eu penso, sabes, sempre fui muito parva e teimosa em aceitar o que está mesmo à frente dos meus olhos. Seria simples para qualquer outra pessoa: Conhece uma pessoa, tornam-se amigas, depois separam-se, não há mais telefonemas, acaba a amizade, fim! É assim que pensas?
Qualquer outra pessoa pensaria que sim. Porém, infelizmente, para mim as coisas nunca são preto no branco, tendo sempre a complica-las… antigamente tu costumavas descomplica-las…

Enfim… nem sei mais que te diga… que escreva… o mais provável é nós nem nunca mais nos encontrarmos e, assim sendo, tu nunca ficarás a saber de nada...

O que o tempo não apaga, a gente finge que esquece. (O problema é quando a mente extravasa de pensamentos, saudades, medos, tristezas…)


Amiga… tenho saudades tuas…


(Este texto foi escrito à 2 anos, mas não consegui deixar de o partilhar! De notar ainda que não alterei nada, apenas tirei informações pessoais. Continuo a ter saudades tuas, mas agora já estou mais... "conformada"?)

Sessão de relaxamento


“O homem vive preocupado em viver muito e não em viver bem, quando na realidade não depende dele o viver muito, mas sim o viver bem.” - Sêneca



É bom poder durante meia hora dedicar-nos a nós, não ao nosso corpo, nem há nossa aparência, mas à nossa mente.
Poder descansar, sem dormir, poder refletir, sem pensar, poder voar, sem sair daquele colchão, poder sentir o peso dos nossos problemas refletido no peso do nosso corpo, mas… ao mesmo tempo perceber que não temos de nos afundar com eles, podemos simplesmente deixar que as coisas fluam ao ritmo da vida, sem medos, nem preocupações.


Para muitos estas palavras refletem uma grande utopia, que eles desejavam alcançar, para mim são apenas palavras, palavras que eu digo sobre os sentimentos que eu sinto, todas as semanas durante meia hora. Sei (melhor que ninguém) o quão difícil é deixarmos levar pela vida, ao sabor da maré, sem querer controlar tudo e todos à nossa volta, mas com a certeza de que o rumo da nossa vida está nas nossas mãos. Eu sei que pareço contraditória, mas reparem com atenção no que eu quero dizer: temos o controlo da nossa vida nas nossas mãos, se queremos comer um bolo cabe-nos a nós a tarefa de o fazer, se queremos ser médicos, cabe-nos a nós a tarefa de estudar, se queremos ser felizes, cabe-nos a nós a tarefa de o ser; porém não podemos querer acelerar o tempo, todos os minutos da nossa vida são igualmente importantes, assim é tão importante fazer como comer o bolo, estudar como ser médico…


Eu vivo a vida a pensar no futuro, preocupada com o que vem depois, sem apreciar o agora e, sem mesmo saber se o futuro realmente chegará, mas isso está prestes a mudar… Está nas minhas mãos, ou melhor na minha mente, mudar esta angústia de não saber o que virá depois, afinal esse depois poderá nunca vir a chegar, não é? E se assim for eu terei perdido o único tempo da minha vida a pensar no amanhã, que não existiu. Que vida sem graça é essa?


Tenho 18 anos, 18 pequeninos, ingénuos e puros anos. A esperança média de vida de um portador de esclerose múltipla é de mais 30 anos a partir do momento em que se surge o problema; de uma pessoa com cancro da próstata é de mais 10 anos; de uma pessoa com cancro no pulmão é de mais cinco anos.
A esperança média de vida de uma pessoa normal, em Portugal, é de 80 anos... No entanto, se existir um surto de peste, como por exemplo o da peste negra, morrerá 1/3 da população europeia, só nos restando alguns dias, porém também podemos ser vítimas de um dos 74 000 acidentes que ocorrem todos os anos nas estradas Portuguesas e, por infelicidade sermos um dos 321 mortos e, nesse caso pode-nos restar apenas algumas horas de vida ou então não, pois pode tratar-se de morte imediata.


- Então e onde queres chegar?
- Não é óbvio?
- Que não devemos sair à rua? Ahahah
- Que engraçado! Não, bem pelo contrário! Não devemos viver com a ilusão de que existirá o amanhã, mas sim com a certeza de que existe o agora, aproveitando cada momento como se fosse único. Saborear cada golfada de ar respirado, cada grafada de gelado, cada atarefada manhã, cada dia… como se fosse o último, até que um dia acertemos, mas nesse dia, o dia do juízo final, partiremos com a certeza de ter feito o melhor que podíamos, ou o melhor que sabíamos…
- Isso é muito bonito de se dizer, mas como é que fazemos isso, como é que fazemos com que todos os momentos da nossa vida sejam eternas preciosidades?
- Não sei, mas acredito que, se acordarmos todos os dias com um sorriso no rosto, um brilho no olhar, a bondade no pensamento e a certeza de querermos ser felizes, o caminho até lá se torne mais curto.
- Boa… uau que filósofa!
- Repara bem, não cabe em mim o conhecimento autêntico para responder a todas as tuas perguntas, apenas estou a tentar fazer-te ver a minha opinião sobre a vida.
- Que não deve ser desperdiçada?
- Exatamente!





(Como devem ter reparado este texto foi escrito à 2 anos, mas não consegui deixar de o partilhar, porque na verdade continuo a pensar exatamente assim! De notar ainda que não alterei, por opção, nenhuma palavra.)

23 de maio de 2016

E depois de ti? Depois do nós?

Porque o sol ontem voltou a brilhar, e foi só aí que eu percebi.




Não, não vai haver um dia em que eu acorde e já não me lembre de ti, não vai haver um dia em que eu percebo que já não sinto nada, não, porque não é um momento único... É um tempo, um tempo de reconstrução, de levantar e sarar as feridas, um tempo de altos e baixos, que caminham para a cicatrização de um coração partido.


Esse tempo começou quando me deixaste, mas só agora começo a ter a cicatriz, que me vai curar, não de ti, mas das marcas que me deixaste. Estou a reaprender a viver, a minha vida e deixar a nossa, que já não existe mais... Sim, não é fácil (nada fácil), as nossas memórias perseguem-me a toda a hora, mas ouvi dizer que o que não nos mata, fortalece, e estou a começar a sentir essa força!
Quero senti-la.
Quero seguir caminho.

O teu amor deu-me uma força, o teu pedido de tempo desmoronou o meu mundo, o meu castelo de fadas onde vivia, mas estou agora a reconstruí-lo, tijolo por tijolo, massa por massa, tudo, não como era antes, mas como eu quero que seja agora, com tudo o que aprendi, tanto com os momentos em que estivemos juntos, como com os que já estivemos separados.

Vou seguir em frente, viver a minha vida, como sempre vivi, a fazer questão de não dar nenhum dia por perdido, de dar tudo em cada um, e se um dia os nossos caminhos se voltarem a cruzar então nesse dia eu preocupo-me contigo, com o nós. Mas se nas curvas da vida encontrar outro alguém, então vou deixa-lo entrar e desejar as maiores felicidades a esse novo nós, e se nada disso acontecer então que seja feliz ainda assim, afinal nem todos têm de seguir o comum ciclo da sociedade (só vou ter pena do meu querido vestido branco, da igreja, das flores... mas enfim... que todo o mal do mundo fosse esse).

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Não vou dizer que foste o meu primeiro grande amor, mas também não vou dizer que és o homem da minha vida, o tempo encarregar-se-à de me mostrar o que és, ou foste!
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Adeus e felicidades meu... amigo! Tu és uma das melhores pessoas que tive a oportunidade de conhecer nesta minha curta estadia pela terra por isso só te posso desejar o melhor, exatamente tudo o que desejo para mim - ainda que, eu admito, seja difícil desejar isso, sabendo que... posso não fazer parte desse "futuro".


Sejamos felizes então, juntos ou separados, tal como o fomos à um tempo atrás.



Beijinhos,
Fiona

22 de maio de 2016

A morte...

Hoje olharei para o céu de uma forma diferente, hoje está lá mais um dos meus anjos, por isso vou agradecer-lhe!


A morte, de que vos venho falar, não é a morte de um familiar, é a morte de um utente, de uma pessoa pela qual lutamos durante tempos e tempos, fizemos o nosso papel é certo, mas o fim foi inevitável.


Começo já por dizer que nunca me vou referir à morte como "falecer", na verdade odeio essa palavra. Parece tão cheia de arranjos para tornar menos dura, uma dura verdade!

A morte poderá sempre ser vista de milhares de formas, até à pouco tempo era vista para mim, com grande tristeza, lágrimas, saudade, uma reflexão dos bons momentos, dos maus momentos, dos momentos vividos entre mim e essa pessoa, daquilo que eu tinha contribuído para o bem e para o mal da vida dessa pessoa… Em breve tornar-me-ei profissional de saúde, como é que um profissional de saúde encara a morte? Com frieza e a pensar que é a lei da vida?
Sempre foi assim que eu pensei que era e teria de ser, teria de me tornar para conseguir não sofrer, mas será? Como é que eu, um coração de manteiga derretida, frágil e sempre tão calorosa, me torno fria? Não, não é possível nem pode ser essa a solução, recuso-me mais uma vez a aceitar isso. Uma morte é uma tragédia, é o fim de um milagre, o milagre da vida! Por isso sim vou ficar triste, sim vou chorar, sim vou refletir em tudo o que aquela pessoa era, me ensinou, me transmitiu, que eu lhe transmiti, ou que eu não tenha feito por ela e gostasse de ter feito. Vou refletir nela e em mim, refletir mais uma vez na brevidade da vida e no milagre que eu ainda tenho de a estar a viver. 

Eu aceito a lei da vida, o nascer, crescer, viver e morrer, assim como aceito que é um milagre, o maior e para mim único verdadeiro milagre que existe, mas não sou, nem me quero tornar indiferente ao fim deste milagre.

Talvez sejam palavras pouco sábias, muito ingénuas e imaturas, mas para mim o término de uma vida nunca será apenas mais um. Foi um ser que esteve cá comigo e com tantos outros, a praticar o bem e a fazer do mundo um sitio melhor da melhor forma que conseguia, sabia e acreditava.

Falando agora em específico dos idosos: devem ser respeitados, amados e nunca abandonados, como tantas vezes acontece. Foram eles que fizeram parte do nosso próprio passado, foram eles que lutaram para termos tudo o que temos hoje – a liberdade, a evolução na medicina, na literatura, na música, nas tecnologias, nas casas, nas fábricas – foram eles que fizeram de nós quem somos hoje e no futuro! Eles deram as suas vidas por este mundo e por nós, e uns de uma forma melhor outros de uma forma pior, fizeram sempre o que achavam estar correto, cada um deles à sua maneira criou um pouquinho do mundo, por isso para mim são bocadinhos de mim, e quando algum morre, para mim, será sempre um bocadinho de mim que vai com ele, e um bocadinho dele que fica comigo.

Não importa se eram "meros" pedreiros, faziam limpezas, ou ajudantes de cozinha, se eram advogados, o primeiro ministro ou o Papa, todos eles eram pessoas! Pessoas que contribuíam para esta sociedade se manter equilibrada. Todos são pedras preciosas, diamantes, todos têm o seu papel fundamental na nossa sociedade e nenhum deve ser menosprezado por qualquer que seja o motivo! Muitas das vezes ficamos triste quando alguma figura pública morre, porque fez grandes feitos, mas se pensarmos bem... Não são feitos grandes feitos todos os dias? Não morrem pessoas todos os dias? Então, qual é a diferença entre elas? Porque é que eu não posso ficar triste quando um utente morre, mas tenho de ficar quando uma figura pública morre?

Eu sei, é um tema complicado, mas afinal de contas para que serviram todos os anos na escola a dizerem-me que "Somos todos iguais"?



Obrigada minha estrela que chegaste hoje aí ao céu, mas o teu trabalho ainda não acabou, brilha e ilumina este planeta em que outrora viveste, sê como sempre foste um lutador, e luta pela salvação destes seres desorientados, ilumina-os, guia-os, guia-me!

Beijinhos,
Fiona

21 de maio de 2016

Hoje estou a criar o meu blog!!

Hoje estou a criar o meu blog, na verdade não sei se isto vai dar a algum lado (nem se vai durar muito tempo), mas só assim saberei não é verdade? Já à algum tempo que andava a pensar nisto, mas o que me tem impedido é a falta de tempo para fazer um trabalho continuado (e também o medo que não corra como eu espero). Queria fazê-lo para expor os meus pontos de vista e perceber se existe mais gente que concorde ou não com eles, podendo fortalecê-los ou muda-los.

Agradeço todas as possíveis visualizações (ou não-visualizações, afinal à coisas mais importantes de se fazer do que ler um blog de uma pequena e ingénua rapariga de 20 anos!)

Aqui vou pôr as minhas opiniões sobre os mais diversos assuntos (mais relacionados talvez com: saúde, natureza, sociedade e a vida no geral) e espero conseguir tornar isto interessante, com discussões (amigáveis claro), conversas e dicas. Qualquer coisa que me queiram dizer estejam à vontade!

Coisas que eu não vou falar (mesmo): moda e politica! A primeira porque não acho assim tão interessante nem importante e já existem tantos blog e vídeos no youtube que seria, perda de tempo (além disso não é um tema que me interesse, ando vestida porque tem de ser, e de resto tanto me faz! :P ). A segunda, porque mesmo achando que é super importante, eu na verdade não percebo mesmo nada (faço um esforço mas... pronto é quase inútil) e... eu não vou falar de coisas das quais eu não sei ou não percebo (isso eu prometo-vos).

É possível que dê alguns erros peço mesmo muitas desculpas (sei que é um atentado ao nosso belíssimo Português - que eu adoro), mas como justificação a isso: as línguas nunca foram o meu forte. (Não é uma boa justificação, mas é a que tenho!)

Sobre mim:
Vou vos dizer pouca coisa, mas o mais importante.
Tenho 20 anos, sou alegre, divertida e... à esperem, sou uma rapariga, quer dizer pré-adulta (uau!). Adoro ler, ouvir música, aprender, ir à faculdade e estudar (sim é verdade - existe mesmo esse tipo de pessoas). Gosto de escrever, mesmo que às vezes sejam coisas sem sentido... Não gosto que me obriguem a fazer coisas. Adoro as pessoas, desde as crianças até aos velhotes! A minha música referida de todo o sempre é sem dúvida I Won´t Give Up de Jason Mraz, porque adoro o som, o ritmo, e sobretudo o que ela transmite e que eu quero levar sempre comigo como conselho, não apenas na vida amorosa mas em todas as dimensões da vida I won´t give up (Eu não vou desistir!).
Agora pronto acho que já estou pronta para ir ao programa do Daniel Oliveira do Alta definição, que por falar nisso gostava bastante, mas... não!

Vou tentar manter isto atualizado, vamos ver!


Beijinhos,
Fiona - que por falar nisso não é o meu nome, mas foi o que eu escolhi especialmente para vocês!